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Ordem dos Nutricionistas lança guia orientador para alimentação nas escolas

Ordem dos Nutricionistas lança guia orientador para alimentação nas escolas

A Ordem dos Nutricionistas acredita que independentemente de os estabelecimentos escolares permanecerem abertos ou fechados, o fornecimento de “refeições adequadas deverá ser assegurado”, razão pela qual acaba de lançar um guia orientador para auxiliar os nutricionistas no contexto da alimentação escolar em tempos de covid-19. 

Num comunicado enviado, esta quarta-feira, às redações, a Ordem revela que o manual, intitulado “Alimentação escolar em tempos de covid-19”, já está disponível online e inclui diretrizes para o Regime Escolar  (distribuição de fruta, hortícolas e lacticínios) e recomendações para a promoção de literacia alimentar. 

O guia está dividido em três partes, “focando-se nos procedimentos a ter em conta no fornecimento das refeições escolares, desde a gestão de equipas, higiene pessoal e das instalações, até à preparação e confeção das refeições; nas diretrizes do fornecimento de fruta, hortícolas e laticínios; bem como na educação e a literacia alimentar em contexto escolar”. 

De acordo com a Ordem dos Nutricionistas, as refeições escolares devem ser “completas, variadas, equilibradas e seguras ajudando a satisfazer as necessidades energéticas e nutricionais dos alunos”, além de “respeitar as prescrições clínicas, alergias, intolerâncias e hábitos culturais”.  

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“Fizemos a nossa a parte, elaborando orientações para auxiliar os nutricionistas na sua prática profissional. Agora esperamos que o Governo faça a sua parte, desenvolvendo uma estratégia para a alimentação escolar nesta fase de pandemia, contratando os nutricionistas previstos no Orçamento de Estado para 2020, para que estes a possam por em ação”, afirmou Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas, citada na nota divulgada. 

Para a Ordem dos Nutricionistas, as cantinas são locais que apresentam um “elevado potencial de transmissão pelo facto de serem frequentados por uma grande quantidade de pessoas da comunidade escolar durante um longo período de tempo e, por isso, requerem medidas de prevenção excecionais”.   

“Poderemos passar por um período de grande instabilidade económica e financeira, que se pode traduzir em carência alimentar, pelo que a escola deve ter um papel ativo na identificação e controlo destas situações. Temos a obrigação de, agora mais do que nunca, cuidar das nossas crianças”, destaca ainda a bastonária, alertando que “é urgente a presença de nutricionistas nas escolas”, quer para a implementação de mecanismos que permitam a identificação de alunos em situação de insegurança alimentar bem como para a intervenção necessária para mitigar este problema e o seu impacto na saúde. 

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