
Segundo adiantou o sindicalista Orlando Gonçalves, há cerca de 50 funcionários ainda em funções na Ordem do Carmo com perto de três meses de salários em atraso. O responsável afirmou ainda que já foi comunicada ao sindicado a indicação de que haverá investidores interessados em adquirir património à Ordem do Carmo, mas que tal não tem sido possível. De recordar que, em janeiro de 2013, o provedor da Ordem do Carmo, Veiga de Faria, sublinhou, em declarações à Lusa, que o projeto em curso para “relançar” a instituição – que passava pela concessão do serviço hospitalar – poderia ser “a possibilidade última de sobrevivência” da Ordem. Nessa altura, o provedor reconheceu que a situação financeira da Ordem do Carmo era “complicada”, sobretudo devido a “uma quebra enorme” das receitas da parte hospitalar, à falta de capacidade em contornar as despesas fixas da instituição e a “alguns contratos, celebrados há anos, envolvendo um risco elevado, e que hoje em dia se traduzem em contratos bastante negativos para a instituição”.