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Ópera regressa à Casa da Música com “Ligações perigosas” versão “Quartett”

Ópera regressa à Casa da Música com “Ligações perigosas” versão “Quartett”

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O programa “Ligações perigosas” estreia esta terça-feira, com interpretação do Remix Ensemble e dos cantores Allison Cook e Robin Adams.

A ópera está de regresso à Casa da Música (CdM) com “Ligações perigosas”, uma obra com música de Luca Francesconi e encenação de Nuno Carinhas, numa versão mais ligeira do que a que estreou no Scala de Milão em 2011. O equipamento cultural portuense decidiu atribuir aquela designação ao programa que estreia esta terça-feira, com interpretação do Remix Ensemble e dos dois cantores – Allison Cook (soprano) e Robin Adams (barítono) – que já tinham estado na estreia na sala italiana.
A narrativa, essa, é a mesma do filme de Stephen Frears, com John Malkovich, Michelle Pfeiffer e Glenn Close, o romance epistolar do século XVIII de Choderlos de Laclos. Contudo, neste caso, estamos perante uma adaptação a partir de “Quartett” do dramaturgo alemão Heiner Muller. “Um texto de uma fineza, de uma inteligência, de uma complexidade virtuosista” que “caímos lá dentro e há tudo, é como Shakespeare”, descreveu o italiano Luca Francesconi, responsável pela elaboração do libreto. “Cortei imenso e fui sublinhando o que era mesmo muito importante e, a partir daí, comecei a construir uma forma com as passagens mais importantes que não podia retirar e comecei a perceber que havia estruturas escondidas no interior”, explicou o compositor em residência, este ano, na Casa da Música.
Tal como recorda Nuno Carinhas, a encenação no Scala assentava “sobre um aparato fílmico e de imagens, uma coisa altamente high-tech“. Agora, na CdM, o público estará perante uma versão de câmara em que os recursos são bastante mais sóbrios. “Aqui é teatro puro e duro, de tal maneira que os cantores vieram a perceber melhor as personagens aqui”, sublinhou o diretor artístico do Teatro Nacional de São João (TNSJ), que recorreu mesmo a quatro grandes espelhos dos “Tambores da noite” para compor o artefacto cénico desta ópera.

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