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Ópera de Marcos Portugal revisitada no TNSJ após dois séculos

Ópera de Marcos Portugal revisitada no TNSJ após dois séculos

Marcos Portugal é um compositor do período joanino, considerado como um dos nomes da música portuguesa com a obra mais internacionalizada. O “drama jocoso” La Donna di Genio Volubile estreou-se pela primeira vez em 1796, em Veneza. Nove anos depois, a inquietação amorosa e a incapacidade de decidir de La Donna chegou à cidade do Porto e subiu ao palco do Real Teatro São João, antecessor do atual Teatro Nacional São João (TNSJ).

Nos dias 6 e 7 de julho – assinalando os 220 anos da inauguração do Real Teatro e os 110 do seu incêndio –, o TNSJ volta a abraçar a ópera de Marcos Portugal, num espetáculo com encenação de António Durães, direção artística de António Salgado e direção musical de José Eduardo Gomes.

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“La Donna di Genio Volubile inicia-se no Páteo da Condessa, onde estão quatro homens impacientes a aguardar a decisão de La Donna. Depois de quatro penosos anos de espera, esta criatura volúvel continua incapaz de persistir numa escolha: ‘todos a querem e ela ainda não se manifestou a favor de nenhum’. Lauretta, sua amiga, anuncia o fim da espera: ela vai finalmente decidir. Ou talvez não. A verdade é que a decisão acaba por se tornar mais fácil quando o Cavalheiro desiste deste ‘jogo de sedução’. Um a um, vai entrevistando os restantes pretendentes. La Donna procura encontrar uma razão que sustente a sua escolha, mas, no momento em que a faz, encontra de imediato outros motivos que a levam a rejeitar o que antes era certo. Se um é tirano porque a quer em casa bem fechadinha, o outro é demasiado intelectual, que, apesar de muito argumentar, nada diz. Já o último é ‘doido’, pois será tudo o que a condessa quiser”, pode ler-se em nota enviada às redações.

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