Em março, arranca uma nova edição da Onda Bienal de Gaia. A iniciativa regressa no próximo ano com um programa dedicado à “Revolução dos Cravos”, assinalando, assim, os 50 anos da icónica data.
O anúncio foi feito na quarta-feira pelos Artistas de Gaia – Cooperativa Cultural, que revelaram ainda que a programação de 2024 dará “palco ao Brasil num intercâmbio de exposições coletivas de artes plásticas entre Mato Grosso do Sul e Vila Nova de Gaia”, lê-se na página oficial da autarquia gaiense.
A exposição “Isidoro nunca Visto”, na Biblioteca Municipal de Gaia, marca o arranque do evento, a 21 de março. A inauguração acontece, precisamente, na data em que Jaime Isidoro faria 100 anos, sendo esta uma forma de homenagear “o centenário de um grande nome da arte e divulgador da arte”.
“Vamos mostrar obras inéditas. Vai ser uma exposição intimista e que vai mostrar o lado humanista do Isidoro”, afirmou Agostinho Santos, citado na nota divulgada.
De forma a fazer jus ao mote do programa de 2024, as ruas de Gaia serão, também, “invadidas” por cartazes, autocolantes e meios de comunicação usados na altura da Revolução do 25 de Abril. Além disso, destaque também para as exposições “Liberdade”, “O meio ambiente”, “50 anos do 25 de abril”, “25 de abril/ 25 artistas” e “Coletiva em Ferrol”, que estarão divididas entre Vila Nova de Gaia e Brasil.
Segundo Agostinho Santos, diretor da Bienal Internacional de Arte Gaia, a iniciativa em causa vai garantir uma “dinâmica de exposições individuais e coletivas em vários locais ao longo dos anos em que não se realiza a Bienal”. “Não podemos limitar-nos a apresentar trabalhos a cada dois anos, mas devemos chamar o público e os artistas a descobrir novas expressões criativas e a conhecer a arte de outros países através dos intercâmbios que realizamos”, reforça.
A Onda Bienal encerra em dezembro, com a exposição coletiva de artes plásticas “Venda de Natal”.
Foto: Câmara Municipal de Gaia
