A Fundação Cupertino de Miranda vai inaugurar na próxima quarta-feira a mostra “Sinais do Modernismo no Porto – anos 40”, que apresentará cerca de 130 obras de Nadir Afonso, algumas delas “inéditas”. A iniciativa surge no âmbito do projeto “Porto, cidade em transição”, que a fundação considera fundamental numa altura em que celebra cinco décadas de atividade.
Inspirado no movimento social “Cidades em transição”, nascido em 2006, na Irlanda, pela mão do professor universitário Rob Hopkins, o referido projeto pretende, segundo referiu, em conferência de imprensa, a presidente do conselho de administração, Maria Amélia Cupertino de Miranda, “envolver e sensibilizar a comunidade para o diálogo e para a participação cívica”. “De facto, cada vez mais as populações têm que se tornar resilientes”, defendeu, sublinhando que a sociedade deve passar “da cultura da dependência para a cultura da resiliência”.
De referir que a exposição de Nadir Afonso, que estudou arquitetura no Porto, inclui o auto-retrato de 1942 “arquiteto”, em que há uma relação do artista com a cidade. A mostra estará patente até ao dia 6 de julho, revelando um conjunto de obras que mostram “a evolução da pintura de Nadir e a relação dele com a cidade”.
