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Obras de Miró podem ficar no Porto

Obras de Miró podem ficar no Porto
Grande parte da imprensa nacional noticia, esta quinta-feira, que o milionário angolano Rui Costa Reis propôs comprar a coleção de Miró por cerca de 45 milhões de euros e manter as obras do artista plástico em Portugal, expondo-as ao público durante 50 anos na cidade do Porto.

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A proposta do empresário de origem portuguesa – a mãe é natural do Porto – pode evitar a saída das 85 peças do artista catalão do país. Rui Costa Reis quer adquirir a totalidade das obras – pinturas e esculturas – e terá imposto como condição para a realização do negócio a manutenção de toda a coleção em Portugal. Colecionador de arte há mais de duas décadas, Costa Reis possuiu a segunda maior colecção de África. De acordo com a RTP, os fundos para a aquisição das obras deverão vir de uma fundação norte-americana ligada à produção cinematográfica que o empresário detém desde 2010, em Hollywood.
O Governo ainda não se pronunciou sobre a proposta do angolano e a Câmara do Porto, com quem Rui Costa Reis conta para a cedência de um espaço para expor o acervo, recusou, segundo a RTP, comentar o caso. Certo é que a venda do conjunto de Miró, que fazia parte do património do BPN e que a Parvalorem colocou à venda para recuperar créditos do banco, está agendada para junho, num novo leilão da Christie’s. Já em fevereiro, uma leiloeira da cidade, a galeria de arte P55, tinha-se mostrado disponível para comercializar o conjunto artístico na posse do Estado desde a nacionalização do BPN.

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