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Obras da Linha Rosa do Metro decorrem a bom ritmo

Obras da Linha Rosa do Metro decorrem a bom ritmo

As obras da Linha Rosa do Metro do Porto estão a decorrer dentro do prazo previsto, avança a Câmara Municipal no seu portal de notícias, apesar das contingências com que os trabalhos se têm deparado, na obtenção de materiais e matérias-primas e no aumento de custos.

Depois de uma visita à obra, durante a qual teve a companhia do secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, do presidente do conselho de administração da Metro do Porto, Tiago Braga, e dos vereadores Filipe Araújo e Pedro Baganha, Rui Moreira mostrou-se satisfeito por ver o andamento dos trabalhos: “sabemos que a obra, durante a sua execução, causa grandes constrangimentos aos moradores, ao trânsito, à mobilidade. Mas temos de olhar àquilo que teremos no fim”.

“As pessoas só vão ficar satisfeitas com esta obra quando não houver obra, quando ela estiver terminada. É nesse momento que as pessoas vão perceber que houve uma mudança no paradigma do transporte na cidade, com um impacto enorme na qualidade de vida, no ambiente, e também na sua bolsa, porque é muito mais barato andar de metro do que andar em transporte individual”, acrescentou.

O secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, citado na plataforma, considerou a Linha Rosa do Metro do Porto uma “obra muito importante”. “As obras estão a correr bem, está tudo a ser feito como planeado. Pela sua complexidade, pelas dificuldades que há sempre, estas obras acabam por encontrar sempre alguns percalços no caminho. Há algum atraso, mas não é uma questão que nos preocupe demasiado”, disse.

Jorge Delgado admitiu que as circunstâncias da atualidade mundial vão implicar “um acréscimo de custos”, assegurando que vai ser encontrada uma forma de financiar os mesmos.“Vai requerer um esforço grande para que o projeto não pare. Sabemos que haverá uma conta a pagar, estamos conscientes disso, mas ainda não temos esses números apurados”, sublinhou.

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Sem querer avançar para já um valor desse acréscimo de custos, o presidente do conselho de administração da Metro do Porto afirmou que existe “uma dotação global de 407 milhões de euros e, durante a fase de concurso, face ao que tinham sido os preços-base” foi possível apresentar resultados que permitiram algumas poupanças. Esse orçamento está a ser gerido “já tendo em consideração este aumento de custos”.

A meta continua colocada para 2025: “continuamos a ter o objetivo de ter, no primeiro trimestre de 2025, a Linha Rosa em funcionamento, porque os cidadãos precisam muito desta infraestrutura. Sabemos que o impacto económico, social e ambiental desta linha é absolutamente fundamental”, frisou.

Tiago Braga garantiu ainda que estão a ser tomadas “medidas de contenção e mitigação do ruído, com a colocação de painéis que têm capacidade de absorção do ruído”, em locais de obra mais críticos: “O ritmo de trabalho não vai ser alterado. Não podemos dizer que de repente vamos deixar de ter ruído.”

Recorde-se que a futura estação Galiza vai servir a EB 2/3 Gomes Teixeira, o Centro Comercial da Galiza, a Escola Secundária Infante D. Henrique, a Maternidade Júlio Dinis e toda a área envolvente – Centro Materno Infantil do Norte, Faculdade de Letras, Faculdade de Arquitetura, Jardins do Palácio de Cristal e Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota.

Foto: Filipa Brito

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