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O “sonho” portista fica pelo caminho. Dragões caem na Champions, frente ao Arsenal

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O sonho caiu por terra. Depois de uma eliminatória disputada até ao último suspiro, o FC Porto foi eliminado da Liga dos Campeões, frente ao Arsenal. Após igualdade na eliminatória ao fim de prolongamento, o jogo foi decidido nas grandes penalidades.

Para quem esperava um jogo de sentido único, não foi isso que se viu no Emirates Stadium. Apesar do poderio inglês, o FC Porto foi sempre ambicioso, sendo que a primeira ocasião de perigo da partida saiu dos pés de Evanilson, aos 21 minutos.

O avançado brasileiro disparou com força, mas o guarda-redes do Arsenal negou o golo com uma boa intervenção.

A posse de bola mantinha-se equilibrada, no entanto, num período de maior ascendente inglês, foi o Arsenal que acabou por chegar à vantagem, aos 41 minutos, para delírio dos seus adeptos.

O centro-campista Odegaard soltou um passe com conta, peso e medida para Trossard. O jogador belga colocou a bola ao poste esquerdo da baliza de Diogo Costa. Estava feito o 1-0.

Seguiu-se o intervalo e os dragões entraram bem. Mais uma vez, a equipa de Sérgio Conceição mostrou-se capaz de discutir o jogo com um dos gigantes do futebol mundial. 

Ainda assim, aos 67 minutos houve calafrios para os dragões. Isto porque houve um desentendimento entre Pepe e Diogo Costa, que iria acabar com a bola dentro da baliza portista. Para alívio da equipa portuguesa, o lance tinha sido precedido de falta, pelo que o golo foi anulado.

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Com o aproximar dos 90 minutos, começou-se a sentir alguma fadiga física no FC Porto. Alan Varela, Wendell e João Mário foram alguns dos exemplos disso mesmo. Recorde-se que o primeiro chegou, inclusive, a abandonar o relvado de maca. 

Crescia o Arsenal, aguentava como podia o FC Porto. Ainda que a turma de Arteta tenha feito chegar o perigo à baliza de Diogo Costa, por exemplo, num remate muito perigoso de Gabriel Jesus, os dragões pareciam taticamente organizados e capazes de resistir às investidas inglesas.

Acabou a partida. Os 90 minutos não foram suficientes, logo houve lugar a prolongamento. A tendência do jogo manteve-se, com ligeiro ascendente do Arsenal, no entanto as redes não voltariam a ser agitadas, até à marcação de grandes penalidades.

Na lotaria das grandes penalidades, a sorte não quis sorrir ao clube azul e branco. Para desânimo portista, Diogo Costa não conseguiu defender nenhum remate do Arsenal. Já do lado do FC Porto, Wendell e Galeno falharam, da marca dos onze metros.

Terminou o jogo. Terminou o percurso do FC Porto em mais uma edição da Liga dos Campeões. Contudo, ficou bem evidente a força e resiliência portista, na maior prova de futebol de clubes do mundo.

Fotografia: pexels

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