“Queremos dar um sinal muito claro desde já de que é preciso racionalizar ofertas, estabelecer cooperações entre universidades, coordenação nas ofertas e na utilização dos recursos entre instituições de ensino superior”, referiu o responsável, no final da cerimónia do 33.º aniversário da Universidade do Algarve. Nuno Crato explicou que o Governo está, neste momento, a fazer uma análise da rede nacional de universidades para juntar a estudos já feitos pela Agência de Acreditação do Ensino Superior e a dados que ainda estão a ser recolhidos. Construir um “retrato melhor do que se passa no país”, em termos de Ensino Superior, é o grande objetivo. A fusão e a extinção de cursos são possibilidades apontadas pelo ministro ao longo do processo. “Claro que pode passar pela fusão de universidades”, realçando, contudo, que deverá ser seguida a regra da fusão voluntária de instituições. “A fusão da Universidade Técnica e da Universidade clássica foi iniciativa delas próprias, iniciativa que o Governo acompanhou e ajudou a concretizar. Essa é a nossa posição em geral. Damos sinais, apontamos caminhos que cabem ao Governo fazê-lo, mas é importante que sejam as instituições de Ensino Superior a tomar a iniciativa”, salientou.
