PUB
CIN Woodtec

Nuno Cardoso já pode ser candidato à Câmara do Porto

Nuno Cardoso já pode ser candidato à Câmara do Porto

Em agosto, o candidato independente vai iniciar o seu contacto com a população e deixará para setembro a parte mais política. “Tenho esquematizada a minha campanha e acho que não perco muito em só aparecer no tempo certo”, referiu, reforçando a opinião de que não está a ficar para trás na corrida, relativamente aos outros candidatos. A “obsessão” em antecipar o calendário, acredita Nuno Cardoso, não traz grandes vantagens aos candidatos, sobretudo no cenário de crise política que o país atravessa: “O momento político do país é de tal forma perturbador e o ruído de tal forma ensurdecedor que o facto de eu não estar propriamente no terreno não me parece que seja penalizante. Os meus colegas candidatos andam a esbracejar mas acho que a atenção da população deve ser diminuta neste momento”. O ex-presidente da Câmara do Porto está confiante que a sua candidatura “supra-partidária”, que contará com “gente de todas as áreas políticas”, seja entendida pela população como um projeto diferente, “de esperança e de responsabilização coletiva”. “A situação em que se colocou a democracia portuguesa é de tal forma limite e a população está de tal forma em ruptura com os partidos que precisamos de qualquer coisa que dê esperança à população e que faça com que os partidos se renovem”, explicou. Nuno Cardoso acredita que o Porto irá polarizar o debate autárquico nacional e acredita que os seis candidatos podem conseguir recuperar para a cidade os níveis de abstenção baixos de outros tempos. “Este ano as pessoas não vão ter argumentos para não participar”, disse, deixando o desejo de ver o Porto como a cidade com a “menor abstenção do país” nas eleições de 29 de setembro. O candidato, assumidamente socialista mas atualmente afastado do partido, deixou críticas severas aos partidos políticos, que, na sua opinião, “aprisionaram a democracia e foram aprisionados pelos profissionais da política, que entram no infantário dos partidos e saem primeiros-ministros”.
“Se estamos onde estamos, nesta situação de liberdade condicionada pela Troika, devemos exatamente a esse tipo de políticos, que não foram capazes de gerir bem o país”, acusou.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

PUB
Amanhecer2