Em declarações à Lusa, o ex-autarca, que já reuniu as cinco mil assinaturas necessárias à formalização do processo de candidatura, defendeu recusar a reforma administrativa de Miguel Relvas, razão pela qual não concorrerá nas freguesias. “De outra forma, estaríamos a ser cúmplices de uma decisão centralista, mais própria de uma ditadura do que de uma democracia, em que se pretende promover a participação da população”, salientou Nuno Cardoso.
No topo das prioridades do candidato, que foi presidente da Câmara do Porto entre 1999 e 2002, quando Fernando Gomes abandonou o cargo para ser ministro da Administração Interna no último Governo de António Guterres, estarão a “inteligência e inovação, a sustentabilidade e a inclusão social”. A candidatura, denominada “Nuno Cardoso – Porto de Futuro”, pretende divulgar brevemente as listas para a Câmara e a Assembleia Municipal. O mesmo deverá acontecer com a formalização da candidatura no Tribunal da Comarca.
Nuno Cardoso afirmou ainda que vai apostar numa campanha que privilegia “a criatividade e o envolvimento afetivo com os portuenses”, em vez do dinheiro. “Eles conhecem-me pelo que fiz na câmara e tenho feito na minha vida profissional e vão compreender que, mais do que propaganda, o Porto precisa urgentemente de uma estratégia de valorização da cidade e das pessoas que cá vivem”, sustentou.
