No 2º trimestre de 2020, passaram pelos aeroportos nacionais 434 mil passageiros, representando um decréscimo de 97,4% em relação ao trimestre homólogo, resultado do impacto da pandemia Covid-19 e das medidas restritivas adotadas ao nível do espaço aéreo. Pelo aeroporto Francisco Sá Carneiro, passaram 87,4 mil passageiros.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta quarta-feira, no segundo trimestre deste ano, aterraram nos aeroportos nacionais 5,8 mil aeronaves em voos comerciais, uma queda homóloga de 90,7%, e superior à registada no primeiro trimestre (-12,7%). O movimento de carga e correio caiu 57,4%, para 22 mil toneladas, tendo diminuído o conjunto embarcado 62,1% e o desembarcado 52,6%.
O aeroporto de Lisboa foi responsável por mais de metade do movimento total de passageiros (56,2%, 243,9 mil), tendo registado um decréscimo de 97,1%.
O aeroporto do Porto registou o segundo maior volume de passageiros movimentados do país (20,1%, 87,4 mil), com um decréscimo de 97,5%.
No aeroporto de Faro registou-se um movimento de 36,6 mil de passageiros (8,4% do total), que correspondeu a uma redução de 98,8%.
Já nos aeroportos de Ponta Delgada e do Funchal, os decréscimos foram -96,1% e -98,8%, respetivamente.
Os transportes públicos também foram afetados. O transporte de passageiros por comboio sofreu uma redução de 70,5%, tendo transportado um total de 12,7 milhões de passageiros.
“O transporte por metropolitano registou uma quebra histórica de 76,3% no 2º trimestre de 2020, com um total de 16,3 milhões de passageiros transportados”, indica o INE.
“O sistema de metropolitano de Lisboa transportou 10,8 milhões de passageiros no trimestre em análise, valor que representou uma variação negativa de 76,8%. O Metro do Porto foi utilizado por 3,9 milhões de passageiros no 2º trimestre de 2020 (-78,4%) e o Metro Sul do Tejo por 1,6 milhões de passageiros (-60,1%)”, acrescenta o Instituto.
