O jornal Público dá conta de que, segundo o Instituto do Informador Comercial – entidade gestora de crédito que reúne informação com base nos anúncios publicados em Diário da República – entre janeiro e junho deste ano se registaram 9637 processos de insolvência no nosso país. O número de famílias arrastadas para a insolvência atingiu os 6228. As situações de desemprego, o endividamento e a redução de rendimentos são os principais aspetos associados ao aumento das falências.
A instabilidade económica também está a afetar as empresas, cujo número de insolvências tem crescido, ainda que a um ritmo mais moderado. De acordo com dados do Instituto do Informador Comercial, contabilizaram-se 3409 falências deste tipo (19 por dia), o que significou uma subida de 57% face a 2011. Em termos de localização, o Norte do país é a zona de maior incidência de insolvências. No topo do ranking está a cidade do Porto, que registou um total de 2586 no primeiro semestre, ou seja, 26,8% do total. Em segundo lugar ficou Lisboa, com 1812 falências judiciais, seguida de Braga (975 falências), Aveiro (788) e Setúbal (597).
