Chegou a ser um antigo lavadouro, mas vai passar a ser uma habitação social. Num espaço que é bonito por fora e por dentro, com umas vistas de cortar a respiração, o Município do Porto investiu cerca de 400 mil euros na nova casa, localizada na Rua da Vitória.
Antes das obras, a longa história do edifício permitia compreender o porquê de tanta degradação. Assim sendo, a requalificação surge com dois intuitos principais. O primeiro, e tal como cita o portal de notícias da Câmara Municipal do Porto, com base nas palavras de Pedro Baganha (vereador da Habitação), relaciona-se com o facto de ser “um belíssimo projeto de arquitetura, que corresponde a um cuidado que, normalmente, as pessoas não associam à habitação social”, que, reforça, “não tem que ser de menor qualidade, muito pelo contrário”.
O segundo, de acordo com Pedro Baganha, tem a ver com a “materialização de um objetivo político que é a manutenção das populações a residir no Centro Histórico mas, mais do que isso, o reforço da função habitacional neste território”.
Um dos arquitetos responsáveis pelo projeto, Carlos Machado e Moura, admite que os foco deste trabalho passaram por “dar o melhor conforto, uma arquitetura de qualidade” e uma grande atenção à escolha dos materiais, de forma a que as casas em questão não fossem apenas casas, mas lares capazes de acolher famílias da melhor forma.
As habitações, que contam com uma bela paisagem panorâmica da cidade do Porto, estão já disponíveis para serem habitadas.
Entre os dois T2 e os dois T1 criados, as rendas alternarão entre os 28 e os 240 euros. No entanto, Pedro Baganha deixa bem claro: “a renda social tem sempre como referencial o rendimento dos agregados”.
Fotografias: Guilherme Costa Oliveira / Porto.
