O projeto, que terá uma capacidade produtiva de dois milhões de litros por ano, pretende-se afirmar como uma “cervejeira regional”.
De acordo com o presidente executivo, Tiago Talone, e com o responsável pelo projeto, Pedro Mota, a fábrica vai junta no mesmo edifício a cervejaria, uma loja, um bar, um restaurante e, ainda, os escritórios da administração.
“Sentimos que começa a haver espaço em Portugal para o aparecimento de novas marcas de cerveja”, afirmou Tiago Talone, que referiu que os três milhões de euros foram captados junto de “um grupo forte de acionistas, maioritariamente do Norte do país”.
O projeto foi o primeiro da InvestPorto, entidade criada em 2014 e liderada por Ana Teresa Lehman, que se sublinhou tratar-se de um momento que a “enche de satisfação”, por realçar a “diversidade setorial” dos projetos que têm chegado à cidade.
Tiago Talone afirmou que a Fábrica de Cervejas Portuense vai ter uma marca, “que a seu tempo será apresentada”, ambicionando lançar “mais de 100 tipos de cerveja” no longo prazo.
O presidente executivo da empresa disse ser “prematuro” falar de previsões de volume de negócios para o arranque da companhia, assinalando que “idealmente” conseguirão escoar a totalidade da produção.
O público-alvo da empresa serão os moradores da cidade e da região, havendo o “desafio de encontrar produtos que vão ao encontro do ‘target’ [alvo, em inglês] feminino”, uma vez que se trata de um mercado em que o consumidor é predominantemente masculino.