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Nova diretora de Serralves pretende dar mais visibilidade à coleção do museu

Nova diretora de Serralves pretende dar mais visibilidade à coleção do museu

Na sua primeira conferência de imprensa, a responsável afirmou estar interessada em continuar o trabalho desenvolvido pelos seus antecessores, de forma a oferecer “aos muitos públicos de Serralves uma programação de qualidade mundial”, baseada na “criatividade”, nas “ideias” e “perspetivas de artistas, pensadores e produtores culturais de Portugal e de todo o mundo”. Com a programação que está a preparar para 2014, Cotter pretende dar uma “nova voz à instituição”, desvalorizando os cortes nas verbas que são transferidas anualmente pelo Estado. “Todo o mundo está a enfrentar desafios económicos mas também do ponto de vista social e político”, sublinhou, destacando que Serralves “não é a única instituição a enfrentar dificuldades, nem em Portugal, nem no mundo”.
Para os próximos tempos, tornar “mais visível a coleção do museu” será o foco principal da nova diretora. “Queremos celebrá-la e repensá-la de novas maneiras e produzir uma nova forma de percecionar os trabalhos desta coleção”, referiu Suzanne Cotter. Durante a conferência de imprensa, a responsável referiu-se também à programação de 2013, destacando as exposições de Mel Bochner e de Cildo Meireles. O norte-americano, autor da primeira exposição concetual, em 1966, é uma figura incontornável da arte no século XX e estará presente em Serralves a partir do dia 12 de julho. O brasileiro Cildo Meireles estará representado no Porto em outubro, com “trabalhos de instalações recentes que poderão ser adaptados ao espaço da Casa”. O equipamento cultural apresentará ainda trabalhos de vídeo do português Alexandre Estrela, a partir de 28 de junho, e de Ahlam Shibi, uma das mais importantes artistas palestinianas, presentes na cidade a partir de 15 de novembro.

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