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No Porto, os transportes vão ser cada vez mais “inteligentes”

No Porto, os transportes vão ser cada vez mais

Pode parecer confuso, ao início, mas o caminho pode mesmo ser por aqui. O Município do Porto reforçou os seus metadados para mobilidade inteligente dentro da própria cidade. 

Ou seja, ao abrigo do MMTIS, sigla em inglês que significa “Sistemas Multimodais de Transporte Inteligente”, o município publicou, com o apoio da Associação Porto Digital (APD), 20 fichas multimodais, que dão informações relativas “à localização dos parques de estacionamento municipais, dos lugares de cargas e descargas, dos pontos de partilha dos modos suaves, entre outros”, tal como refere o portal de notícias municipal. A publicação das 20 fichas foi feita no NAP Portugal (Ponto Nacional de Acesso à Informação Rodoviária e Multimodal).

Onde se armazenam os dados? A resposta é simples, na medida em que tal acontece na Plataforma Urbana e do Portal de Dados Abertos, que conta com a gestão da APD e, claro, da própria Câmara.

Como dizia o filósofo Heraclito de Éfeso, “a única constante é a mudança”, condição essa que, neste caso, também se verifica, na medida em que os dados fornecidos pelo NAP Portugal estão, também, em constante evolução.

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O principal objetivo passa por “conferir acesso digital por parte de entidades externas (por exemplo, empresas, cidadãos, etc.) para que se criem serviços e se gere valor para o cidadão. Assim, é feita a ligação entre a camada digital (informações de tráfego e de multimodalidade) com a camada física (infraestruturas)”, tal como cita a Câmara do Porto.

Este esforço de uniformizar e disponibilizar os dados no NAP acontece devido à participação do Porto no projeto europeu Cooperative Streets (C-Streets). Qual é a importância do C-Streets? Ora bem, esta é, no fundo, a entidade que financia este tipo de operações, sendo que o orçamento destinado ao Porto ultrapassa os 3,5 milhões de euros, num total nacional que suplanta os 31 milhões de euros.

Desta forma, pretende-se que o Porto, através da partilha e reutilização de informação, seja cada vez mais capaz de promover um transporte acessível e eficaz, primando pela “redução de incidentes e acidentes, evolução do conceito de sustentabilidade e descarbonização”, de acordo com a mesma fonte de informação.

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