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Nem metade dos 3 mil enfermeiros de reabilitação exerce a especialidade

Nem metade dos 3 mil enfermeiros de reabilitação exerce a especialidade
“Temos chamado a atenção dos nossos dirigentes para esta realidade, para que rentabilizem os recursos que têm à sua disposição”, afirmou a dirigente da APER.

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A presidente da Associação Portuguesa dos Enfermeiros de Reabilitação (APER), Isabel Ribeiro, adiantou esta quinta-feira que existem cerca de três mil profissionais com esta especialidade em Portugal, sendo que “nem metade está a exercer as suas competências”. “Temos chamado a atenção dos nossos dirigentes para esta realidade, para que rentabilizem os recursos que têm à sua disposição”, afirmou, em declarações à Lusa, no âmbito do Congresso Internacional de Enfermagem de Reabilitação, realizado em Gaia.
Tal como explicou a dirigente, a entrada para a especialidade implica tempo de exercício profissional, portanto “todas as pessoas que têm a especialidade já estão empregadas, podem é não estar a desenvolver as competências que adquiriram com a sua formação”. “Nem sempre são criadas as condições para que isso aconteça. Como os profissionais que vão tirar a especialidade já trabalham como enfermeiros generalistas, quando terminam a especialidade continuam a exercer as funções anteriores. Era necessário que os dirigentes das instituições os canalizassem para os serviços da especialidade”, sustentou.
É com alguma expectativa que Isabel Ribeiro encara, por isso, a abertura do Centro de Reabilitação do Norte, cuja gestão foi entregue à Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP). “Já há muito tempo que lutamos para que no Norte haja um centro deste tipo e, por isso, apelamos ao provedor da SCMP para que integre profissionais com formação específica na área da reabilitação”, referiu.

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