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Nelson Mandela morreu aos 95 anos

Nelson Mandela morreu aos 95 anos

Líder histórico da África do Sul faleceu ontem em sua casa, vítima de uma infeção pulmonar que o debilitou ao longo de vários meses.

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Após meses a lutar contra uma infeção pulmonar, Nelson Mandela faleceu ontem, aos 95 anos. O primeiro presidente negro da África do Sul, ícone da luta contra o apartheid, morreu em sua casa, onde era tratado após uma longa passagem pelo hospital. A notícia foi comunicada pelo presidente sul-africano, numa declaração ao país feita pela televisão. Jacob Zuma garantiu que Mandela «estava em paz quando partiu». Emprestou o seu nome a ruas, estabelecimentos comerciais e espaços mais ou menos públicos um pouco por todo o mundo. Em jeito de reconhecimento por aquilo que fez – e de que é já sinónimo – deu nome a um Dia Internacional, assinalado a 18 de julho e instituído pelas Nações Unidas, em que se celebra a liberdade, justiça e democracia, as mesmas que serviram de bandeira à sua luta. Mandela despediu-se da vida, mas deixa a marca de um líder que tocou o mundo pela vontade de mudar. Começou como rebelde, guerreiro num país de diferenças, separações e segregações. Foi contra elas que se insurgiu, contra um movimento – o apartheid – que lhe impunha um estatuto inferior devido apenas à cor da sua pele. Por isso, foi considerado um terrorista, condenado a prisão perpétua em 1964 e enclausurado numa prisão durante quase três décadas. Mas não foram as grades que o impediram de continuar a lutar. A sua associação à oposição ao apartheid ultrapassou as fronteiras do país, correu mundo, transformando-o num símbolo vivo da luta pela liberdade. Liberdade que conseguiu, finalmente, em 1990. Aos 72 anos, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk, Nelson Mandela saiu da prisão. Em 1993, dividiu com o presidente que o libertou o Nobel da Paz e foi o primeiro presidente negro da África do Sul (maio de 1994 a junho de 1999). Findo o mandato, dedicou-se aos direitos humanos e a causas sociais, até se retirar da vida pública, aos 85 anos, mantendo-se ativo na luta contra a sida.

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