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“Não há políticas sobre reorganização do ensino superior”, diz Politécnico do Porto

“Não há políticas sobre reorganização do ensino superior”, diz Politécnico do Porto
Maria do Rosário Gambôa lamenta que o instituto continue a sofrer “uma menorização”.

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A presidente do Instituto Politécnico do Porto (IPP), Maria do Rosário Gambôa, defendeu que o Estado não tem políticas ativas sobre a reorganização da rede do ensino superior. Durante a audição pública de apresentação do seu programa de ação para o próximo mandato, a responsável afirmou não existir reflexão nem estudos e avaliações do impacto sobre eventuais fusões de instituições. Assim, em declarações à Lusa, Rosário Gambôa defendeu que “deveriam ser estabelecidos princípios gerais de redefinição da rede [do ensino superior], criteriosos”. “A única coisa que existe em cima da mesa é uma proposta de criação de ciclos curtos, que nem sabemos o que é”, apontou, atribuindo responsabilidades à tutela pelo facto do Instituto “continuar a sofrer uma menorização”. “Há uma pressão niveladora no sentido em que nós temos que ter indicadores do género dos que têm as universidades, mas não temos os mesmos meios”, sustentou, criticando o facto de os institutos estarem proibidos de criar doutoramentos.
Durante o próximo mandato, a presidente do IPP pretende “renovar a oferta formativa”, “potenciar a ligação [da instituição] ao meio empresarial”, bem como atrair mais estudantes estrangeiros.

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