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Museu Nacional Soares dos Reis chega aos 180 anos com a ambição de melhorar

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O primeiro museu público de arte nacional – Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) – chega aos 180 anos sem meios para grandes festas, mas com muitos amigos e vontade de continuar a conquistar o público.

Entre os maiores desafios do equipamento estão, de acordo com a sua diretora, Maria João Vasconcelos, a necessidade “de continuar a melhorar aquilo que é possível das condições de exposição e de conservação” e garantir essa base de trabalho que está “a conseguir neste momento com a Direção Geral de Património Cultural”. Para a responsável (cujo cargo se encontra a concurso), seria importante conseguir, num futuro próximo, “a real utilização do espaço da cerca do museu, que tem uma outra saída para a rua Adolfo Casais Monteiro com condições para funcionar como entrada alternativa, o que implica reforço de segurança, e a manutenção da cerca”. Em relação a este projeto, Maria João Vasconcelos afirma estar confiante de que a nova câmara possa encontrar uma solução para que os portuenses tenham oportunidade de usufruir daquele espaço.
Fundado em 1833, durante as guerras liberais, o museu está instalado desde 1940 no antigo palácio real das Carrancas, mas beneficiou de obras, sobre a direção do arquiteto Fernando Távora, que dotaram o espaço, em 2001, de “instalações notáveis”, tal como descreveu a diretora. O seu espólio integra uma rica coleção de arte dos séculos XVI a XIX com pintura, cerâmica, escultura, joalharia, mobiliário, têxteis e vidros, com núcleos importantes de artistas como Soares dos Reis, Henrique Pousão, Aurélia de Sousa, Silva Porto e peças iconográficas como o “Desterrado” ou “Flor Agreste”. Apesar de admitir que o museu não costuma constar da agenda mediática, por falta de meios para publicidade, a responsável considera que a presença da infraestrutura “tem sido progressivamente maior” e que ela sofreu com a polémica em torno do túnel de Ceuta, que opôs o ex-presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, e a ex-ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima e que terminou com a vitória do autarca e uma boca de túnel à porta do museu. “Passada esta fase, com uma solução que não é do nosso agrado, teve de se partir de um ponto quase negativo do conhecimento das pessoas, porque elas desabituaram-se do Museu Soares dos Reis, mas neste momento acho que está retomado o contacto e a afetividade com o museu “, afirmou.

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