Esta sexta-feira, 31 de março, assinala-se o Dia Nacional da Memória das Vítimas da Inquisição, que coincide com a extinção Inquisição em Portugal. Tudo aconteceu no ano de 1821 e, mais de 200 anos depois, o Museu Judaico do Porto assinala a data proporcionando uma visita ao equipamento a centenas de alunos de escolas do Porto, Lisboa, Esposende e Armamar.
No espaço, será possível contemplar ecrãs com cenas do filme “1618”, o mais premiado de sempre em Portugal, que conta a história de uma “Visitação Inquisitorial à cidade do Porto que logrou prender mais de uma centena de cristãos-novos e forçar à imigração o resto da comunidade”, salientam os promotores, em comunicado.
De acordo com o Presidente da Comunidade Judaica do Porto, Gabriel Senderowicz, será explicado aos alunos que “nunca a História mundial registou uma perseguição tão longa e sistemática por uma causa tão inocente”. “As denúncias anónimas da escória da sociedade tiveram o seu apogeu nessa época e ainda hoje são usadas para destruir as comunidades judaicas”, acrescenta.
A Inquisição esteve ativa em Portugal quase três séculos, entre 1536 e 1821.
