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Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso tem uma nova escultura

Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso tem uma nova escultura

“Tirsa” é uma homenagem do artista alemão Robert Schad ao nome da cidade de Santo Tirso e é a obra mais recente do acervo do Museu Internacional de Escultura Contemporânea (MIEC) que passa agora a contar com 57 esculturas ao ar livre.

“Quando me desafiaram a instalar uma peça em Santo Tirso, considerei que deveria estar relacionada com a cidade e por isso o nome ‘Tirsa’”, explica Robert Schad.

Instalada junto à Fábrica de Santo Thyrso, a forte estrutura metálica com 4,5 metros de altura e 1,2 metros de largura “reflete a inspiração do artista na antiga unidade têxtil e surge em ‘diálogo’ com um dos mais icónicos elementos arquitetónicos da antiga Fábrica de Fiação e Tecidos de Santo Tirso: a chaminé”, aponta a Câmara de Santo Tirso.

“Esta escultura não é uma peça de decoração. Através dela, pretende-se criar um ambiente de força e de energia, num momento em que foi apanhada pelo vento e que está, agora, numa postura de observação”, explica Robert Schad. 

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“’Tirsa’ é composta por linhas que se agregam e fragmentam em conveniências fluídas e erráticas, desenhando percursos marcados por interseções, inflexões, novos caminhos e sentidos que sugerem passagens e momentos, formalizando uma dimensão intemporal. A peça, de forte depuração formal, assume uma métrica coreografada, estruturando uma linguagem que desenvolve um sistema no qual a prática artística é, fundamentalmente, entendida como composição, como se de um bailado se tratasse, assumindo um equilíbrio desafiante e improvável, transmitindo um ritmo intenso que incorpora uma dimensão espiritual, alicerçada em referências patrimoniais e identitárias de grande significado histórico”, acrescenta ainda a autarquia.

Construída em aço corten maciço, o escultor tentou criar “uma perspetiva de leveza”. Para isso, segundo Robert Schad, “foi necessário criar uma peça maciça que desse peso à leveza”.

Galardoado com vários prémios internacionais, Robert Schad conta com um vasto leque de obras em espaços públicos, nomeadamente a magnificente “Cruz Alta”, no Santuário de Fátima.

De referir que o MIEC é composto por 57 esculturas dispersas por seis polos da cidade de Santo Tirso, numa ideia que partiu do escultor Alberto Carneiro. Pelas ruas de Santo Tirso pode-se encontrar trabalhos de vários escultores nacionais e internacionais, desde o artista belga Paul Van Hoeydonck, que tem uma obra sua na lua, até nomes como Pedro Cabrita Reis, Fernanda Fragateiro, Júlio Le Parc, Fernando Casás e Carlos Criz Diez.

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