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Museu de Serralves tem nova diretora

Museu de Serralves tem nova diretora

O presidente da Fundação de Serralves, Luís Braga da Cruz, apresentou, na segunda-feira, a nova diretora como “uma escolha que reforça as ambições de Serralves”, tanto a nível internacional como nacional.
Suzanne Cotter tem mais de duas décadas de trabalho nas áreas da curadoria e da gestão de instituições culturais, e tem trabalhado, desde março de 2010, na formulação do programa artístico do projeco Guggenheim Abu Dhabi, que a Fundação Solomon R. Guggenheim, em Nova Iorque, projeta abrir na capital dos Emirados Árabes Unidos em 2017 – três anos depois da data inicialmente prevista.
Este atraso, admitiu Braga da Cruz, poderá ter estado na origem da decisão de Suzanne Cotter de concorrer ao Museu de Serralves. A escolha foi feita por um júri internacional, constituído por três membros da administração da fundação (Luís Braga da Cruz, Ana Pinho e Elisa Ferreira) e três convidados estrangeiros (o valenciano Vicente Todolí, ex-diretor do MACS, a italiana Ida Gianelli, ligada ao Museu de Arte Contemporânea de Turim, e o britânico James Lingwood, diretor do Artangel, um organismo artístico sedeado em Londres. A nova diretora de Serralves, que terá um mandato de quatro ou cinco anos, que só poderá ser renovado apenas uma vez, convenceu o júri da Fundação de Serralves pela “solidez do seu currículo multifacetado” e pela sua “experiência internacional”, referiu a administradora Ana Pinho. A curadora tem uma formação de base em Ciências Aplicadas pelo Instituto de Queensland, em Brisbane, na Austrália, tendo depois feito História da Arte na Universidade de Melbourne. No início da década de 1990, radicou-se na Europa, tendo completado a sua formação na Escola do Louvre, em Paris (cidade onde foi também conselheira cultural da Embaixada da Austrália), no Courtauld Institute a na City University, em Londres. Entre 2002 e 2009 trabalhou como curadora e depois vice-diretora da galeria Modern Art Oxford. Passou ainda por outras galerias britânicas como a Hayward, a Whitechapel e a Serpentine. Em 2005, foi distinguido pelo Governo francês com a medalha de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras.

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