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Movida com policiamento reforçado aos fins de semana

Movida com policiamento reforçado aos fins de semana

O Comando Metropolitano do Porto tem reforçado o policiamento na Movida, sobretudo ao fim de semana, revelou o comissário e porta-voz da PSP do Porto, José Moreira, à agência Lusa.

José Moreira salientou que, com o abrandar da pandemia da covid-19, as pessoas têm “saído mais à rua”, o que, consequentemente, pode levar a que existam mais atos de violência, nomeadamente, roubos e furtos. 

“Desde que abrandou a pandemia, existe uma grande concentração de pessoas na zona da Movida e nós estamos atentos a essa realidade atual”, frisou, não avançando, contudo, se os atos de violência nas imediações dos espaços de diversão noturna aumentaram comparativamente a outros anos. 

Quanto ao tipo de atos de violência, José Moreira afirmou que são, maioritariamente, furtos e roubos e, pontualmente, casos de violência entre pessoas. 

“Não temos um polícia em cada rua e à porta de cada bar, mas conhecemos a zona da Movida e temos os meios alocados para aumentar a visibilidade nessas zonas”, sublinhou o comissário, salientando que a unidade móvel, que funciona da 01:00 às 05:00 durante os fins de semana, tem permitido “aumentar a visibilidade” policial nestas zonas da cidade. 

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No que toca ao sistema de videovigilância, que será composto por 79 câmaras fixas, José Moreira realçou que o mesmo integra a “segurança passiva”, mas que terá “vantagens no sentimento de segurança” da população na via pública. “Ao visualizarmos ‘in loco’ o que se está a passar, rapidamente podemos colmatar algum foco de desordem e canalizar para esse foco os nossos efetivos”, acrescentou. 

Alguns empresários de bares e discotecas do Porto têm vindo a apostar em segurança privada para, no interior dos espaços, colmatarem a insegurança que se vive na rua e protegerem clientes e funcionários. 

À agência de notícias, o presidente da União de Freguesias do Centro Histórico do Porto, Nuno Cruz, disse que a segurança na cidade foi “abandonada” pelo Governo e defendeu mais “polícias na rua” da Movida, onde se concentram os estabelecimentos de diversão noturna.

Recorde-se que o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, mostrou preocupação com o policiamento da cidade em reunião com o ministro da Administração Interna, em junho deste ano, tendo afirmado que “a videovigilância é vista como um passo positivo para o auxílio das funções da PSP, mas foi referenciado, quer por mim quer pelo presidente da Câmara de Lisboa, que isso não substitui um contingente mais efetivo das forças de segurança, ou seja, da PSP”.

Foto: Miguel Nogueira (Arquivo)

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