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Motoristas da STCP denunciam pressão para realizar serviço extra

Motoristas da STCP denunciam pressão para realizar serviço extra

“Está obviamente em causa a segurança das pessoas”, sublinhou Ricardo Cunha, da CT, na sequência das queixas de um grupo de motoristas da STCP que afirma trabalhar “12, 13 e às vezes 14 horas diárias”.

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Um grupo de 160 motoristas da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) afirma estar a ser “vítima de um massacre”, por ser constantemente contactado para a realização de serviço extraordinário. “Sabemos que temos que colaborar, mas ao ponto de fazer 12, 13 e às vezes 14 horas diárias sem almoçar e sem descanso diário é demais, uma vez por outra vá lá até se faz, agora todos os dias está a ser muito puxado”, denunciam os motoristas, numa carta enviada à Comissão de Trabalhadores (CT) da STCP, divulgada esta quarta-feira. O grupo de profissionais menciona até que, “a meio do segundo serviço”, já não têm “condições de segurança, pois os olhos piscam” e os reflexos já não são os mesmos.

Em declarações à Lusa, fonte da CT sublinha que a situação exige “uma intervenção urgente dos órgãos de soberania”, tendo já sido solicitada uma “auditoria às horas que estão a ser feitas por estes motoristas – cerca de 160 – que se encontram em situação precária”. “Está obviamente em causa a segurança das pessoas”, sustentou Ricardo Cunha, da CT, defendendo a necessidade de, pelo menos, “mais 100 motoristas” para cobrir todo o serviço da STCP.
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