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Mortes em acidentes rodoviários aumentaram em julho

Mortes em acidentes rodoviários aumentaram em julho

O relatório de sinistralidade e fiscalização rodoviária relativo aos primeiros sete meses de 2020 avança que julho foi o mês que registou o maior número de mortos e de feridos graves em acidentes rodoviários, tendo as vítimas mortais aumentado quase 50% face ao mesmo mês de 2019.

Julho foi o mês que apresentou o maior número de vítimas mortais e de feridos graves este ano.

Segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), em julho morreram 49 pessoas nas estradas portuguesas, mais 48,5% em relação ao mesmo mês de 2019, quando morreram 33, e 212 pessoas sofreram ferimentos graves, número idêntico ao ano passado.

Os acidentes rodoviários diminuíram 17% em julho face ao mesmo mês de 2019, tendo ocorrido 2.696 desastres, contra os 3.254 registados no ano passado.

Nos primeiros sete meses de 2020 registaram-se, no total, 14.217 acidentes com vítimas no continente, dos quais resultaram 216 mortos ocorridos no local do acidente ou durante o transporte até à unidade de saúde, 991 feridos graves e 16.493 feridos leves.

A ANSR indica que, em relação ao mesmo período de 2019, houve menos 5.705 acidentes com vítimas (-28,6%), menos 43 vítimas mortais (-16,6%), menos 269 feridos graves (-21,3%) e menos 7.590 feridos leves (-31,5%).

“Entre janeiro e julho de 2020 verificou-se uma redução em todos os indicadores de sinistralidade, relativamente ao período homólogo de 2019, sendo que o mês de abril foi o que apresentou decréscimos mais significativos, em parte devido à situação de estado de emergência que vigorou entre 19 de março e 02 de maio, impondo fortes medidas de confinamento com a consequente redução de tráfego”, salienta o relatório.

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De acordo com a ANSR, entre janeiro e julho, 65% dos acidentes registaram-se nos distritos de Lisboa (22%), Porto (18%), Braga (9%), Aveiro (8%) e Setúbal (8%).

A colisão foi a natureza de acidente mais frequente nos primeiros sete meses deste ano, apesar do maior número de vítimas mortais ter resultado de despistes.

No que diz respeito ao tipo de via, a maioria dos acidentes com vítimas ocorreram em arruamentos e o maior decréscimo de vítimas mortais registou-se nas estradas nacionais (-13) e o de feridos graves em arruamentos (-157) face ao mesmo período de 2019.

Ainda de acordo com os dados da ANSR, 66,7% do total de vítimas mortais entre janeiro e julho eram condutores, 17,1% passageiros e 16,2% peões.

Quanto à categoria de veículo interveniente nos acidentes, o relatório indica que os automóveis ligeiros apresentaram maior expressividade (74,7%).

Entre janeiro e julho, foram fiscalizados cerca de 64,6 milhões de veículos, um aumento de 28,1% em comparação com igual período de 2019, devido ao acréscimo de 34,4% dos sistemas de radares da ANSR e de 44,8% dos radares da Polícia Municipal de Lisboa.

Segundo a ANSR, nestas ações foram detetadas mais de 728 mil infrações, o que representou uma redução de 0,4% face ao ano anterior, sendo o excesso de velocidade a contraordenação mais registada.

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