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Moreira defende que não faz sentido manter Casa Manoel de Oliveira

Moreira defende que não faz sentido manter Casa Manoel de Oliveira
A hasta pública para alienar a Casa Manoel de Oliveira, na Foz, projetada pelo arquiteto Souto de Moura, está marcada para 7 de maio.

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O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, explicou que a autarquia vai vender em hasta pública a Casa Manoel de Oliveira, na Foz, pelo facto de não fazer sentido “manter uma casa que nunca foi utilizada”. “Por razões que são conhecidas, nunca houve interesse do cineasta em viver lá, nunca foi dado uso à casa”, referiu o independente, esclarecendo que, tendo em conta o projeto de construção de um edificado para Manoel de Oliveira em Serralves, a manutenção desta casa, na Foz, “deixa de se justificar”.
A autarquia portuense vai, por isso, realizar, no próximo dia 7, uma hasta pública para alienar a Casa Manoel de Oliveira, projetada pelo arquiteto Souto de Moura para o realizador português, sendo o valor base de licitação das duas frações que compõem o edificado de cerca de 1,5 milhões de euros. Em declarações aos meios de comunicação social sobre o que terá falhado neste projeto, Moreira frisou que não pode julgar “uma série de desencontros entre o município e o mestre Manoel de Oliveira”.
De recordar que o projeto da casa na Foz foi lançado em 1998, ainda no tempo do autarca Fernando Gomes. No entanto, a residência só ficou concluída em 2003, quando a Câmara do Porto já era liderada pelo social-democrata Rui Rio, que derrotou o socialista Fernando Gomes nas eleições autárquicas de 2001. Desde então, nunca chegou a ser formalizado um acordo com o realizador para o uso da casa.

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