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Misericórdia Porto

Misericórdia Porto

O novo Centro de Acolhimento Temporário da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP), que vai funcionar nas antigas instalações do Instituto Araújo Porto, junto ao liceu Rodrigues de Freitas, abrirá as portas a cerca de 60 pessoas até março deste ano, fruto de uma parceria estabelecida com o Ministério da Solidariedade e Segurança Social.

Em declarações à Viva, a SCMP explicou que o centro surge da “necessidade de muitas pessoas serem enviadas para pensões sem qualquer tipo de retaguarda e de apoio, independentemente dos motivos”. Regra geral, a Segurança Social encaminha os cidadãos para hospedarias que, tal como admitiu o secretário de Estado da Solidariedade, Marco António Costa, não são os espaços físicos mais miseric2adequados a quem precisa de apoio social. A Misericórdia do Porto decidiu, assim, destinar um edifício a essa função, efetuando um conjunto de obras de adaptação que permitirá ao equipamento dar resposta “a todos aqueles que necessitam de ajuda”. O reencaminhamento dos cidadãos ou famílias será feito através de uma ação concertada entre diferentes entidades. “As pessoas são referenciadas pela Segurança Social ou outras instituições por ela indicadas. Os nossos serviços sociais também colaboram nessa indicação”, esclareceu a Santa Casa.

A principal função do novo centro será, portanto, a de “acolher homens, mulheres e crianças sem apoio ou acolhimento, por motivos de catástrofe social ou natural”, disponibilizando-lhes um espaço “com dignidade, onde a privacidade das famílias possa seja respeitada”. Além disso, os técnicos da SCMP vão prestar-lhes o apoio necessário à criação de condições para que, em conjunto com outras instituições, seja possível integrá-los social e profissionalmente. O projeto arrancará na cidade do Porto com a miseric3perspetiva de, em caso de sucesso, poder chegar a outras localidades portuguesas. “Este projeto piloto, sendo bem sucedido como aguardamos que venha a ser, será alargado a todo o país para que termine esta chaga de colocação de pessoas em hospedarias, quando o que precisam é efetivamente de acolhimento, conforto, acompanhamento social e muitas das vezes carinho”, realçou Marco António Costa, depois de uma reunião com o provedor da SCMP, António Tavares.

Instalações semelhantes às de um hotel social

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O novo centro de acolhimento estará organizado tal como um hotel social, “com áreas comuns compostas por refeitório, cozinha, copa e sala de estar, uma zona administrativa e os quartos propriamente ditos”. Tal como adiantou à Viva a Santa Casa da Misericórdia, cada piso terá uma copa de apoio e haverá quartos comunicantes para o caso de a entidade ter de acolher vários elementos da mesma família. O edifício contará também com um espaço exterior vedado, que poderá ser utilizado pelas crianças de forma segura. Prevê-se que as obras de requalificações terminem miseric4até ao mês de março, altura em que o centro “estará aberto e disponível para receber as primeiras pessoas”.

“Resposta inovadora em Portugal”

A SCMP acredita que, graças a este projeto, será possível “dar uma resposta inovadora numa área em que não existe praticamente nada e evitar que as pessoas sejam colocadas em equipamentos sem as mínimas condições de dignidade”. De resto, a entidade sublinha que procura transformar as dificuldades em oportunidades, uma vez que “servir e ser útil foi, é e será sempre o desígnio da Misericórdia do Porto”. “É assim há 514 anos e assim continuará a ser”, garantiu a instituição à Viva.

Texto: Mariana Albuquerque
Fotos: Santa Casa da Misericórdia do Porto (www.scmp.pt)

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