Ministro da Economia pretende baixar “rapidamente” o IRC

, revelando existir margem para a “modelação” do memorando do crescimento discutido em conselho de ministros esta semana.
Tal como afirmou o governante, “a redução do IRC tem que acontecer o mais rapidamente possível”. “Já conseguimos ter um país bem mais competitivo do que tínhamos há uns meses, falta-nos a componente da competitividade fiscal”, reconheceu. De acordo com o ministro, a estratégia de crescimento e fomento industrial é de “todo o Governo”, que estará recetivo “a novas propostas”. Ainda que reconheça que o seu gabinete nem sempre consegue comunicar “eficazmente” as medidas, Álvaro Santos Pereira assegura que não cedeu a lóbis, afirmando que, antes de iniciar o mandato, tinha consciência de que o seu gabinete iria estar “debaixo de fogo”.
Em relação a uma eventual saída do euro, o ministro da Economia aponta um cenário de “colapso financeiro e económico de proporções catastróficas”. “Se tal acontecesse, teríamos um aumento do desemprego bastante maior do que temos hoje e iria pôr em risco a nossa própria democracia”, alertou.