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Mimo Amarante

Mimo Amarante
Tudo a postos para o Mimo Festival Amarante?

A cidade de Amarante volta a ser palco do Mimo Festival Amarante que se realiza entre esta sexta feira, 21 de julho, e domingo, 23 de julho, e conta com 52 atividades, entre música, cinema, programa educativo, fórum de ideias e poesia.

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O festival Mimo, “que conta histórias” através da música, do cinema e da poesia, como disse  à Lusa a diretora-geral da iniciativa, Lu Araújo, vai regressar a Amarante, esta sexta-feira, para ficar até domingo.
A diretora-geral do Mimo fez questão de sublinhar o festival enquanto “conceito” que se “reinventa perante a cultura portuguesa”, que faz com as pessoas “vejam Amarante com outros olhos”.
Mimo nasceu no Brasil em 2004, na cidade de Olinda: “Uma cidade que tinha 300 mil habitantes e 22 igrejas, mas não tinha nem um cinema ou um teatro”, disse a criadora do conceito do Mimo, que viu na “falta de equipamento cultural” do Brasil uma oportunidade de “ocupar o património histórico” com atividades culturais.
A partir de 2009, o Mimo começou a crescer pelo Brasil, estando agora presente em cinco cidades brasileiras, mas Lu Araújo diz que desde cedo que era “uma meta” exportar o conceito para Portugal.
A primeira escolha de Lu Araújo foi o Porto, mas quando conheceu Amarante teve uma “relação imediata de simpatia” pela cidade: “É uma cidade com um charme incrível, medieval, mas também barroca, e com um museu muito bem equipado”, afirmou, referindo-se ao Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso.

Herbie_Hancock_arA programação: destaques
Da programação fazem parte músicos de 10 nacionalidades  (de Portugal, do Brasil, de França, da Etiópia, dos Camarões, de Cuba, dos EUA, de Inglaterra, de Cabo Verde e do Mali), alguns deles em estreia absoluta no nosso país, como é o caso do brasileiro Jards Macalé, da inglesa ALA.NI, da francesa Anne Paceo e do etíope e franceses Girma Bèyènè & Akalé Wubé.
Mas há mais. Muito mais. O norte-americano Herbie Hancock; o brasileiro Rodrigo Amarante; o inconfundível Manel Cruz; os tuaregues Tinariwen; a sedutora Céu; o brasileiro Hamilton de Holanda & O Baile do Almeidinha convidam a cabo-verdiana Mayra Andrade; os pernambucanos Nação Zumbi; o contrabaixista africano e os cubanos Richard Bona & Mandekan Cubano; o fadista Ricardo Ribeiro; os regressados Três Tristes Tigres; o pianista Filipe Raposo; e o Quarteto Arabesco que vai partilhar o palco com Pedro Jóia e Coro da Câmara de Lisboa.
Além da música, fazem parte integrante do cartaz o Festival Mimo de Cinema que estreia em Portugal “Chico Science – Um Caranguejo Elétrico”, de José Eduardo Miglioli, e conta ainda com “Vinicius de Moraes – Um Rapaz de Família” de Suzana Moraes, “Tim Maia” de Mauro Lima, “Mudar de Vida: José Mário Branco, Vida e Obra” de Nelson Guerreiro e Pedro Fidalgo, “I Love My Label – Discotexas” de António Sabino, Pedro Gonçalves e Igor Martins; o Programa Educativo com workshop de Anne Paceo, ALA.NI, Rafael dos Anjos, oficina de Walter Areia e uma masterclasse com Pedro Jóia.
mimoHá ainda o Fórum de Ideias com palestras de Manel Cruz, Nação Zumbi, Ricardo Ribeiro e Jards Macalé; a Chuva de Poesia com textos de poetisas de todo mundo como a nossa Sophia Breiner de Mello Andersen, as brasileiras Ana Cristina César e  Hilda Hilst, a russa Marina Tsvietáieva, a norte-americana Emily Dickinson, a grega Safo e a indiana Rupi Kaur; e um Roteiro Cultural Guiado que visita a história, a tradição e a natureza de Amarante.
De acesso gratuito, o Mimo Festival Amarante acontece no Parque Ribeirinho, Museu Amadeo de Souza-Cardoso, Igreja de São Gonçalo, Igreja de São Pedro, Centro Cultural de Amarante e Cinema Teixeira de Pascoaes.
Novidade este ano é o apoio da Santa Casa Misericórdia de Lisboa e a criação do programa “Mimo Sem Barreiras” que tem como objetivo facilitar a acessibilidade, a integração e a mobilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, durante o festival em Amarante. Para tal, haverá, por exemplo: guias videntes para acompanhar deficientes visuais; guias intérpretes de libras para atender surdos e/ou mudos; e uma área reservada para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida nos locais ao ar livre.
Depois do sucesso da edição de 2016, que contou com a participação de 24 mil pessoas, o Mimo Festival trabalhou para melhorar a experiência de todos os que visitam Amarante nestes três dias. A zona da alimentação, por exemplo, foi aumentada e a oferta é mais diversificada. Entre as propostas previstas destacam-se a comida japonesa, mexicana, venezuelana, sem glúten ou vegetariana, além dos tradicionais hambúrgueres, pregos, kebabs, crepes e gelados.

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