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Miguel Macedo garante que existem meios suficientes de combate aos incêndios

Miguel Macedo garante que existem meios suficientes de combate aos incêndios

O ministro sublinhou que Portugal tem, neste momento, “o maior dispositivo de combate aos incêndios dos últimos anos”, reconhecendo que os fogos que lavram desde domingo são, em parte, “uma inevitabilidade, dado o estado de abandono em que está uma grande parte da floresta portuguesa”.

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O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, lamentou ontem à noite a morte de uma bombeira, em Tondela, garantindo que existem meios suficientes de combate aos incêndios e recordando as temperaturas elevadas dos últimos dias e a dificuldade dos acessos. O governante esteve esta quinta-feira no Comando Nacional de Operações de Socorro da Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Carnaxide, onde assistiu a um ‘briefing’ para se inteirar da atual situação dos incêndios florestais. No final do encontro, Miguel Macedo falou aos jornalistas, começando por fazer referência ao incêndio na Serra do Caramulo que está, neste momento, em fase de rescaldo, e que vitimou uma bombeira de 22 anos. “Queria nesta ocasião, evidentemente, expressar as condolências, quer aos bombeiros de Alcabideche, onde integrava o corpo de bombeiros, quer à família da senhora bombeira”, referiu. O ministro da Administração Interna sublinhou, depois, que os incêndios que lavram desde domingo são, em parte, uma inevitabilidade. “É, em parte, uma inevitabilidade, dado o estado de abandono em que está uma grande parte da floresta portuguesa”, reconheceu. Por outro lado, apontou as temperaturas elevadas que se têm feito sentir e o grau de humidade muito baixo que “propiciam uma muito rápida progressão dos incêndios”. A estes fatores acrescentou ainda a grande dispersão de ocorrências, sublinhando que só no dia de quarta-feira houve mais de 300 ocorrências no país. Miguel Macedo não deixou, contudo, de referir que, Portugal tem, neste momento, “o maior dispositivo de combate aos incêndios dos últimos anos”, apontando que estão a atuar 46 meios aéreos, bem como “o maior dispositivo terrestre dos últimos anos”. “Morrem bombeiros porque as condições em que se processa a luta contra o fogo nesse tipo de terrenos são extraordinariamente difíceis”, realçou, negando que as mortes estejam ligadas à falta de preparação ou à falta de meios das corporações.

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