No requerimento, o Partido Comunista defende a necessidade “de se fazer um balanço rigoroso de problemas já verificados”, especificamente na Madeira e no Algarve, e das condições do dispositivo sob a tutela da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC). Aliás, o Ministério da Administração Interna (MAI) solicitou à ANPC a apresentação de um relatório sobre os fogos que deflagraram em Tavira, de forma a ser feita uma avaliação “dos meios humanos e materiais envolvidos, bem como das fases de empenhamento dos mesmos, do grau de desempenho dos meios empregues durante as várias fases, e ainda de eventuais dificuldades ou falhas na coordenação e avaliação dos meios envolvidos na operação, a cada momento”. O documento terá de estar terminado até ao dia 10 de agosto.
O pedido de um relatório pormenorizado sobre os incêndios verificados na região do Algarve que, entre 18 e 22 de julho, consumiram 26.839 hectares, surge após várias críticas feitas ao desempenho dos meios de combate. O comandante da Proteção Civil, Vítor Vaz Pinto, reconheceu inclusivamente que se cometeram erros durante os trabalhos.
