De acordo com a Metro do Porto, o Metrobus tem as obras prontas, no máximo, até ao dia 23 de agosto. Para além disso, é de prever que o primeiro veículo movido a hidrogénio chegue entre o fim de setembro e o começo de outubro.
De forma a explicar a diferença de tempo entre a data inicialmente prevista e o que é expectável agora, Tiago Braga esclarece os motivos que levaram a tal. O representante da Metro do Porto diz que o objetivo é “dar cumprimento à obrigatoriedade imposta pelo município de manter sempre em funcionamento duas vias de circulação rodoviária em cada sentido na Avenida da Boavista” (via Porto Canal).
“Dada a necessidade de assegurar o espaço das vias para o transporte rodoviário, o espaço disponível para a circulação pedonal foi também reduzido e foi necessário criar mais de 10 fases distintas de ocupação que, pela sua complexidade de implementação e situações normais de obra, se dilataram também no tempo” – acrescenta o próprio.
Outro fator que Tiago Braga refere tem a ver com as exigências feitas pela Águas e Energia do Porto (AEP). Segundo a empresa, as infraestruturas estariam altamente degradadas, o que obrigou a trabalhos “de grande envergadura” entre a rua de João Grave e o Pinheiro Manso.
Recorde-se que o troço referido tende a ser altamente concorrido em termos de trânsito. Sendo assim, a conclusão é óbvia: para que as obras sigam o seu normal curso, a consequência disso mesmo é interferir com a acessibilidade dentro da própria cidade.
O representante da Metro do Porto não o esconde e assume que o volume dos trabalhos teve um forte impacto na cidade Invicta. Ainda assim, destaca o objetivo final e o potencial desta empreitada em servir os portuenses da melhor forma possível.
“O trabalho desenvolvido foi muito para além da implementação de uma nova tipologia de transporte, servindo também para a reabilitação infraestrutural de uma das artérias mais importantes da cidade do Porto” – realça Tiago Braga, citado pela mesma fonte.
Assim sendo, já não falta muito para ver os trabalhos a darem frutos. Como referido anteriormente, o primeiro veículo a hidrogénio deverá chegar entre setembro e outubro, marcando assim uma nova era nos transportes portuenses.
