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Metro do Porto com duas novas linhas até 2021

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São duas as novas linhas do metro do Porto. Uma que liga Santo Ovídio a Vila D` Este e outra de S. Bento à Casa da Música, num investimento  de 290 milhões de euros. A notícia foi avançada esta manhã aos jornalistas em conferência de imprensa.

Jorge Delgado começou por contextualizar que a Metro do Porto é um “projeto  consolidado e reconhecido”, com “81 estações”, sempre com o objetivo de “reduzir os carros na área metropolitana”. Há uma consciência da “importância da Metro do Porto para o “ordenamento do território e mobilidade urbana”, frisou o presidente da Metro do Porto.
Efetuou-se um estudo estrutural encomendado à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), tendo ainda sido internamente avaliados os custos associados ao investimento. Foi, assim, quantificado o investimento, ganhos e as opções viáveis com maior retorno. E chegou-se à conclusão que as linhas Santo Ovídio-Vila D` Este e S.Bento-Casa da Música eram as mais pertinentes.
Já o presidente da Câmara da Gaia, Eduardo Vitor Rodrigues, destacou que este era um “dia histórico para Gaia e área metropolitana”. Trata-se na ótica do autarca de um “investimento inteligente e sustentável” que favorece a “coesão territorial”.
Um serviço a “cidadãos concretos”, num território que se pretende “mais competitivo”. O concelho há muito “precisava da expansão da linha amarela”, reforça.
O prolongamento da estação de Santo Ovídio até Vila d’ Este, em Vila Nova de Gaia, terá uma extensão de 3,2 quilómetros em via dupla. Terá três novas estações, uma delas subterrânea, um viaduto com cerca de 600 metros e um túnel com cerca de 800 metros. Segundo o projeto, o troço entre as estações Hospital e Vila d’ Este terá uma ramificação de acesso ao parque de material circulante a construir. O custo previsto do prolongamento do metro em Gaia é de 106 milhões.
Já Rui Moreira destacou que “há mais de 10 anos que não se constrói uma nova linha”, e, por isso, participar neste ato é “significativo”.
O presidente da câmara do Porto saudou a importância de como estas duas apostas de linhas foram estudadas, onde se coloca “o interesse público em cima da mesa”. A “ambição e empenho” na procura de novas soluções nunca deve esgotar, apela.
Esta nova linha no Porto (de S. Bento à Casa da Música) terá, para já, 2,746 km de extensão em via dupla, totalmente concebidos em túnel mineiro, e quatro novas estações, todas elas subterrâneas: Casa da Música, Galiza, Hospital de Santo António e S. Bento II. As estações Casa da Música e S. Bento são totalmente novas, integrando plenamente (através de túneis pedonais) com as actuais estações com os mesmos nomes.
O Ministro do Ambiente reforçou o discurso referindo que “estamos a cumprir o acordo”, conseguindo “reduzir com expressão a emissão de CO2”.  Nas politicas sectoriais do governo o transporte ganha expressão e investimento, ressaltou.
Matos Fernandes anunciou ainda que serão efetuados estudos técnicos para expandir futuramente a rede da Metro do Porto a três novas linhas, designadamente a Gondomar, Maia e Gaia, sem existirem, contudo, garantias de financiamento.
Em conferência de imprensa, o ministro referiu que os estudos serão efetuados para uma nova ligação a Gondomar, que ligará o Estádio do Dragão (Porto), por Contumil, até ao centro daquele município, para uma ligação entre o polo universitário da Asprela, junto ao Hospital de S. João (Porto), e a Maia e uma terceira que ligará a Casa da Música (Porto) até às Devesas (em Gaia), “com uma ponte”.
“É da maior importância garantir, num futuro mais próximo possível, toda a coesão territorial com os concelhos a norte e a nascente da cidade do Porto, e uma segunda ligação a Gaia, concelho densamente povoado”, referiu Matos Fernandes, salientando que no âmbito deste quadro comunitário de apoio (2014-2020) “não será possível” encontrar financiamento.
“É  um dia muito feliz para o governo  com o grande apoio das autarquias e da Metro”, frisa.
No seu conjunto, estes investimentos vão gerar uma procura adicional na rede superior a 30 mil clientes/dia útil. Os estudos apontam para um acréscimo global de 12 milhões de clientes por ano (a somar aos atuais 58 milhões/ano), claramente cumprindo os critérios de sustentabilidade económica que a Metro do Porto definiu como fator essencial na análise a novos projetos de expansão e de investimento.
A Metro do Porto desenvolverá agora os projetos de execução de cada uma das linhas, que serão depois sujeitos a estudos de impacto ambiental. Prevê-se que o concurso público para a construção das novas linhas possa ser lançado no final do primeiro semestre de 2018, iniciando-se a obra em 2019. A duração prevista para a construção das duas novas linhas, que decorrerá parcialmente em simultâneo, é de três anos.

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