Depois de este fim de semana ter sido avançada uma notícia controversa, que aludia a uma falha da rede de comunicação de emergência da Metro do Porto, a empresa emitiu um comunicado onde assegura que a sua rede é, “desde sempre, total e inquestionavelmente segura”, estando “devidamente homologada pelas entidades e autoridades reguladoras competentes”.
“Não existiu nunca por parte da Metro do Porto qualquer recusa, objecção, limitação ou postergação à instalação de equipamentos da rede SIRESP em áreas subterrâneas da sua rede”, lê-se na nota divulgada, que recorda que o relacionamento e a disponibilidade da Metro do Porto remonta a 2008, ano em que foi celebrado “um protocolo com a Direcção Geral de Infra-estruturas do Ministério da Administração Interna”.
Uma década depois, a Metro do Porto explica que o protocolo foi renovado, com a Secretaria Geral do MAI, sem qualquer alteração de requisitos ou obrigações e que ainda este ano propôs um “novo prolongamento do protocolo”, em vigor até 2026.
De acordo com a empresa, existiram vários trabalhos a nível de “pesquisa, identificação de locais para instalação e elaboração e apreciação de projetos”, entre 2009 e 2013, que foram aprovados na íntegra para cinco locais da sua rede. “Todos os locais onde estão previstas as instalações de equipamentos da rede SIRESP foram, desde as datas da sua identificação, reservados pela Metro do Porto para esse fim, mantendo-se até hoje totalmente disponíveis. Só chegou a ser parcialmente iniciada uma instalação, na Estação dos Aliados, cujos equipamentos vieram a ser retirados pelo SIRESP, SA em Fevereiro de 2015”, lê-se.
A “segurança” e a “prevenção” são critérios que “fazem parte do ADN da Metro do Porto”, pelo que a empresa assegura dispor de uma “rede de comunicações própria, que permite gerir equipas de vários elementos”. A rede em causa, aponta, é “proprietária e autónoma” e tem sido alvo de “investimentos regulares”, de forma a garantir uma “modernização permanente”.
“A comunicação com entidades de Protecção Civil é feita a partir do Centro de Comando (PCC) que trabalha 24 horas por dia, 365 por ano. Além disso, a Metro do Porto coopera e colabora em permanência com todas as autoridades e forças de segurança, designadamente com a Protecção Civil, corporações de Bombeiros, PSP, GNR, corpos de Polícia Municipal, SEF, PJ e SIS”, completa.