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Metro do Porto diminuiu prejuízo em 2013 para 47,6 ME

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Em 2013, a empresa bateu o recorde de clientes transportados, registando 55,9 milhões de validações.

Os dados do relatório e contas de 2013 da Metro do Porto, hoje aprovado por unanimidade em assembleia-geral, demonstram uma “melhoria significativa nos resultados líquidos, de 90,3%, situando-se em 47,6 milhões de euros negativos (491,4 milhões de euros negativos de 2012)”. “Esta descida acentuada dos resultados líquidos negativos traduz, também, o encerramento de 11 contratos de ‘swap’, refletindo ainda a descida dos encargos financeiros de 153,9 para 141,3 milhões de euros”.
No ano passado, a empresa atingiu um EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) positivo de 3,9 milhões de euros e um resultado operacional negativo de 85,4 milhões de euros.
A transportadora registou ainda, em 2013, o maior número anual de validações – 55,9 milhões -, “um crescimento da procura de 2,6% relativamente ao ano anterior”. A receita aumentou 3,5% em 2013 face ao ano anterior, atingindo os 38,4 milhões de euros, sendo que “a taxa de cobertura global dos custos operacionais pelas receitas cresceu de 85,9% em 2012 para 89,5%, o que corresponde a um aumento de 3.6 pontos percentuais”.
O presidente do conselho de administração da Metro do Porto, João Velez Carvalho, aponta como justificações para o prejuízo da empresa “a ausência de contrapartidas pela utilização do investimento realizado, a necessidade de criação de provisões para reposição dos equipamentos cuja vida útil seja inferior ao período de concessão, a entrega a custo zero e em normais condições de uso de todo o aparelho produtivo no final desta, o financiamento do investimento com 76% de capital alheio e os efeitos dos contratos de derivados financeiros celebrados em anos anteriores”.
Velez Carvalho destaca ainda, em termos de desenvolvimento e sustentabilidade da Metro do Porto, “a progressiva fusão de alguns serviços com a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), estando a fusão de outros e o redimensionamento do efetivo temporariamente prejudicados pela incerteza quanto ao modelo de organização da mobilidade na Área Metropolitana do Porto, com o desenvolvimento de valores culturais comuns e com a elaboração dos estudos inerentes à iniciativa privada e com a preparação das peças concursais para o concurso de subconcessão a ocorrer no primeiro semestre de 2014”.

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