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Mercado do Bolhão custou mais 15% do que o valor previsto

Mercado do Bolhão custou mais 15% do que o valor previsto

A remodelação do Mercado do Bolhão, custou mais 15% em relação aos 22,3 milhões de euros previstos inicialmente, ou seja, o investimento foi de 26 milhões, avançaram esta quinta-feira, dia 21, o presidente da Câmara e a vice-presidente da GO Porto.

Rui Moreira e Cátia Meirinhos respondiam, de acordo com a Lusa, “a uma pergunta relacionada com os eventuais aumentos de custos devido à pandemia e à guerra”, durante a visita guiada ao remodelado Bolhão, que irá abrir portas a 15 de setembro.

Nas declarações aos jornalistas, o autarca já tinha referido que o acréscimo de 15% diz respeito apenas à obra do mercado em si, excluindo trabalhos adjacentes.

Citado pela agência de notícias, Rui Moreira, explicou que “a operação Bolhão tem a ver com tudo. Com as indemnizações que foram pagas, com o desvio do rio [junto ao túnel do Bolhão], o apoio que foi dado ao mercado temporário, com o desenvolvimento da marca, com tudo, estamos a falar num investimento praticamente do dobro disso, praticamente 50 milhões de euros”.

Presente na visita guiada, o arquiteto e autor do projeto, Nuno Valentim, citado no portal de notícias do município, salientou “a grande abertura e acessibilidade que o mercado ganhou em relação à cidade, não só pela ligação ao metro, pela nova ponte de passagem sobre as bancas dos comerciantes e com ligação direta entre as ruas de Sá de Bandeira e Alexandre Braga, mas também pela acessibilidade em geral, através dos elevadores, que não existiam”.

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A “acessibilidade facilitada a pessoas com mobilidade reduzida, as novas coberturas das bancas, ou a manutenção do criptopórtico do viaduto de Sá da Bandeira”, são outras das grandes novidades do Mercado do Bolhão, aponta a Câmara do Porto.

A principal novidade recai “sobre a cave logística, que, no subsolo, ocupa todo o miolo do edifício com câmaras frigoríficas, armazéns, produção de gelo e um espaço destinado às cargas e descargas”.

No local existe ainda “uma zona de balneários e outra de separação e tratamento dos resíduos”. Trata-se de “uma cave feita sem ocupação de espaço público”, frisou Nuno Valentim.

Recorde-se que no mercado vão existir 81 bancas, das quais 59 pertencem a comerciantes históricos. Na galeria, dos 10 restaurantes, sete serão novos. Quanto à parte exterior, haverá 38 lojas, das quais 26 são de comerciantes históricos do Bolhão.

Cátia Meirinhos destacou ainda que há mais oferta de produtos, visto vez que, os comerciantes “estavam restringidos a uma licença”. “Foi feito um trabalho a nível de alargamento desses produtos e de 22 categorias, para cada um poder ter a sua oferta alargada, ficando disponíveis quase 4.500 produtos”, concluiu.

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