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Recheio 2024 Institucional

Mercado de São Sebastião? Para ir abaixo. Avenida da Ponte? Para ir para a frente.

Mercado de São Sebastião? Para ir abaixo. Avenida da Ponte? Para ir para a frente.

O presidente da Câmara do Porto tem a intenção de voltar a “estudar” os planos de Álvaro Siza Vieira, arquiteto, para aquele que seria o projeto desenhado para a Avenida da Ponte. Rui Moreira deixou clara a intenção, em declarações emitidas ao Porto Canal.

Nesse sentido, o município portuense, a partir do início do ano que se avizinha, 2024, pretende entrar em conversações com individualidades especializadas nesta área, como arquitetos, urbanistas e académicos, que possam contribuir para a resolução do “problema da Avenida da Ponte”, na Sé do Porto.

De acordo com o que é explicado pelo vereador responsável pelo Urbanismo da cidade, Pedro Baganha, e tal como refere a mesma fonte de informação, numa primeira instância, o objetivo primordial passa por compreender que tipo de futuro se deve ambicionar para o território em questão.

À luz das declarações de Rui Moreira, o autarca considera “evidente que hoje o Museu da Cidade – que era um dos projetos que estava para lá – já não faz sentido. É evidente que o edifício que foi construído na esquina com a rua do Loureiro também não facilita muito. Mas uma revisitação daquele espaço acho que era útil”.

Neste seguimento, o presidente da Câmara do Porto deixou bem claro que, em primeiro lugar, existe a necessidade de demolir o Mercado de São Sebastião, atendendo ao facto de que “edifícios abandonados não interessam a ninguém”.

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Ainda que o Mercado de São Sebastião se fosse mantendo aberto, de terça-feira a sábado, durante a manhã, os seus níveis de adesão eram significativamente baixos. Como chegaram a contar as comerciantes que lá vendiam os seus produtos, ao Porto Canal, o que lhes “valia-lhes algumas freguesas amigas e um ou outro turista curioso”.

Sobre o mercado, Rui Moreira denota que “aquele edifício não tem utilidade prática e não tem interesse arquitetónico”, expondo ainda o facto de que, por se encontrar fechado há pouco mais de 3 meses, estimula a que se pratique “um conjunto de atividades de marginalidade”.

Acerca do tema em questão, Álvaro Siza Vieira partilha da opinião do presidente da Câmara do Porto, considerando que algo que não fosse a demolição do Mercado de São Sebastião o deixaria bastante surpreendido. 

Posto isto, ao que tudo indica, o autarca e o arquiteto encontram-se de agulhas acertadas, em relação a este tema. “Tivemos também a boa notícia de que o arquiteto Álvaro Siza – que, como sabe, foi responsável pelo plano que nunca foi levado a cabo da Avenida da Ponte, mas que esperamos que um dia ainda venha a ser levado a cabo – concorda connosco” (via Porto Canal).

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