“Defendemos uma primeira questão prévia, institucional, que tem de ser resolvida, que é existir uma entidade com poderes alargados para decidir sobre política de transportes. A AMT nunca teve esses poderes, é tutelada pelo Estado e devia ser pela Junta Metropolitana do Porto e devia ter poderes alargados para tomar decisões em vez de ser um mero órgão de planeamento”, sustentou. A medida apresentada pelo candidato surge como uma estratégia contra “uma política de transportes centralizada em Lisboa”. Assim, o social-democrata defende a aposta num ”sistema misto” de transportes em que haja lugar ”para o público e o privado”, sustentando que o primeiro, ”que serão os STCP”, deve assegurar serviços no “núcleo central urbano da Área Metropolitana, fundamentalmente na cidade do Porto”. A “periferia da cidade”, defende, deve ser deixada ”para os privados”, que devem ser “racionalizados e ter concessões dadas por tempos significativos em vez de concessões precárias por um ano, que não permitem que as empresas façam investimentos”.
