“Proporei ao próximo presidente da Câmara de Gaia eleito que na próxima legislatura comecemos a fundir serviços e empresas, bem como a trabalhar conjuntamente em projetos estratégicos por forma a construir, no prazo de quatro anos, após referendo à população, a maior cidade de Portugal, com a massa crítica demográfica, orçamental e territorial necessárias às exigências do Porto Forte do futuro”, realçou, perante uma plateia de apoiantes, na Alfândega do Porto. O social-democrata revelou ainda um conjunto de projetos que pretende desenvolver caso vença as eleições no final do ano. Com o lema “Porto Forte”, Luís Filipe Menezes afirmou que quer transformar a cidade num “farol da inovação, do progresso e da coesão social”, recordando que esta candidatura representa um regresso a casa. “Foi aqui que estudei, que fiz o meu curso de Medicina, foi aqui que iniciei a minha vida profissional, foi aqui que dei as primeiras consultas, fui presidente dez anos da distrital do Porto do PSD (…). Agora regresso a casa, ao Porto”, salientou.
Durante o discurso, o candidato social-democrata desafiou ainda os restantes interessados a assumirem as suas candidaturas, numa clara referência a Rui Moreira, que está a ponderar avançar na corrida ao Porto, de forma independente. “Quero dizer a todos os outros que tenham a vontade de avançar que não hesitem. Que não esperem vagas de fundo, que não joguem em jogos de bastidores, que tenham a coragem, a determinação, a lisura de dizer ao que vêm e o que querem fazer. Que não comuniquem pelos jornais, nomeadamente pelos jornais da capital. Comuniquem no Porto, com o Porto, para o Porto”, sublinhou.
Menezes afirmou ainda que pretende repensar a cidade, transformar os eixos viários em infra-estruturas “mais humanizadas”, converter a Via de Cintura Interna e a Estrada da Circunvalação em “alamedas de cidade” e “pôr as crianças do Porto a aprender mandarim e hebraico e levá-las à ópera uma tarde por semana”.
Segunda-feira 21 Janeiro, 2013
