Luís Filipe Menezes, candidato do PSD/MPT/PPM à Câmara do Porto, defendeu este domingo que apelar ao voto útil é “passar um atestado de incompetência aos cidadãos”, reiterando a convicção de que, no próximo dia 29, vai ser eleito presidente. “Há quatro anos o meu partido e eu, em Gaia, tivemos 62%, aqui no Porto vai acontecer o mesmo. Socialistas, comunistas, gente do Bloco de Esquerda, gente do CDS vai votar para escolher um líder. Essa política partidária [apelo ao voto útil] é uma tentativa de passar um atestado de incompetência aos cidadãos”, afirmou, durante uma ação de campanha junto aos bairros da Cooperativa da Prelada. Para o social-democrata, “quando se está a escolher um presidente de câmara o povo escolhe um líder para uma cidade e para uma região” e não “partidos políticos” como “em outras eleições”. “Todo esse exercício, seja feito pelo doutor Passos Coelho, pelo doutor Seguro, pelo doutor Jerónimo, seja por quem for é um atestado de diminuição intelectual que se faz aos cidadãos”, referiu.
A propósito das recentes críticas apontadas à sua candidatura sobre despesismo, Menezes garantiu ser “mentira” que esteja a gastar de forma “esbanjadora”, defendendo que estas são “afirmações de quem já não quer falar sobre as propostas eleitorais”.