
Apesar da confirmada tentativa de colocar a nu os aspectos menos óbvios de uma nação, “o Jazz, os Blues, os musicais da Broadway, as bandas sonoras de Hollywood e o Hip Hop não poderiam faltar”. Tal como afirmou António Jorge Pacheco, “também não faltará a música de Charles Ives, Samuel Barber, Elliott Carter, John Cage, John Adams, Philip Glass e Laurie Anderson”.
Steve Reich na CdM
Steve Reich, considerado um dos mais importantes compositores de música minimalista, é outro dos nomes mais aguardados na Casa da Música. O nova iorquino vai estar no Porto no dia 10 de Maio a fazer uma palestra e a participar no concerto do grupo “Bang on a Can”, que tocará algumas das suas peças, nomeadamente a “2×5”, em estreia no nosso país.
Assim, este ano, o desafio é a aposta na diversidade de géneros musicais, apresentados nos mais de 170 concertos. Para António Jorge Pacheco, os “destaques são redutores”. Ainda assim, o director artístico acaba por fazer referência a alguns artistas que vão chegar à cidade do Porto: “Patricia Barber, Dave Holland, Jason Moran, Steve Coleman, Elliott Sharp, Roy Ayers, Maria Schneider e Brad Mehldau”.
Aposta na projecção internacional
António Jorge Pacheco salienta ainda o Ciclo de Jazz, uma importante essência “do imaginário sonoro da América”. No Ciclo de Piano, destaque para Grigory Sokolov, Arcadi Volodos e Philip Glass. Relativamente aos agrupamentos da CdM, o director artístico afirma que “este ano estão previstos mais de 30 concertos em palcos internacionais pela Orquestra Sinfónica, Remix, Orquestra Barroca e Coro”, acrescentando que existe um convite dos EUA que será brevemente divulgado. De referir, na programação da Orquestra, o concerto “Odisseia no Espaço”, já no dia 29 de Janeiro.
Presença portuguesa
Em destaque na agenda de 2011 da Casa da Música estão também os portugueses Vasco Dantas Rocha, jovem pianista de 18 anos que abriu o Ciclo de Piano no dia 4 de Janeiro, Mário Laginha e ainda António Rosado, que actuará a 7 de Maio.
Mariana Albuquerque