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Médicos admitem greve em julho

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Em declarações à Lusa, Luís Filipe Silva, do secretariado nacional do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) afirmou que, neste momento, “não há nenhuma força que consiga suster a indignação dos médicos”.
Deste modo, aqueles profissionais prometem paralisar durante dois dias, estando ainda prevista uma manifestação no dia 11, em Lisboa, contra a degradação do trabalho, do Estado social e do Serviço Nacional de Saúde (SNS). De acordo com o dirigente do SIM, o protesto dos médicos surge como uma opção contida, “porque havia sugestões muito mais agressivas, dada a forma como têm sido tratados”.
O pré-aviso de greve do sindicato esclarece que os médicos não aceitam a “degradação do SNS, da qualidade do exercício técnico da medicina e da formação médica e o golpe fatal na Carreira Médica, agravada com a abertura de concurso para trabalho à peça, sob a forma de prestação de serviços, representando 2,5 milhões de horas anuais, equivalentes ao trabalho de 1700 profissionais”.
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