Assistente social da Junta de Freguesia de Campanhã deixou, terça-feira, na Assembleia da República, a medalha de ouro comemorativa do 50.º aniversário da declaração Universal dos Direitos Humanos, que lhe tinha sido entregue como reconhecimento pelo seu trabalho no Porto.
No Dia Internacional dos Direitos Humanos, José António Pinto, distinguido pelo Parlamento, afirmou que trocava a medalha por outro modelo de desenvolvimento económico. A assistência aplaudiu e ainda ouviu José António Pinto instar os governantes a estancarem “imediatamente este processo de retrocesso civilizacional que ilumina palácios, mas ao mesmo tempo deixa pessoas a dormir na rua”. “Não quero medalhas, quero que os cidadãos deste país protestem livremente e de forma digna dentro desta casa e quando reivindicam os seus direitos por uma vida melhor não sejam expulsos pela polícia destas galerias”, acrescentou.