Luísa Salgueiro, presidente da Câmara de Matosinhos, pretende criar um gabinete de gestão do Fundo de Transição Justa para que “não haja dispersão destes recursos”, e para que o valor a receber possa chegar “efetivamente” aos trabalhadores da refinaria de Leça da Palmeira.
Para a presidente é fundamental que “a autarquia seja o ponto fulcral, articulando quer os serviços da área do Emprego, da CCDR-N, quer os da própria Câmara, com os trabalhadores para que, por um lado, seja feita a ponte com todas as respostas que necessitem, e por outro, para que se identifique as características ou necessidades para que sejam previstas na utilização do Fundo de Transição Justa”, referiu na passada sexta-feira, na reunião com eurodeputado Manuel Pizarro.
Na reunião foi também discutido as prioridades para o uso dos recursos, que está a ser coordenado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).
Manuel Pizarro, em reunião com o presidente da CCDR-N, referiu que “é importante acelerar o Fundo de Transição Justa para resolver os problemas da refinaria de Matosinhos, e a esse respeito defendeu que “também é importante que a Galp indique quando é que vai divulgar um plano calendarizado de descontaminação dos solos”. Apelou também a que o Governo “clarifique qual o montante que caberá a cada uma das regiões do país” que serão beneficiadas pelo fundo de 200 milhões de euros a ser usado em Portugal.