Na passada sexta-feira, Luisa Salgueiro, tomou posse como Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, no Terminal de Cruzeiros de Leixões, onde frisou que começou “um novo capítulo de vida da nossa comunidade”.
“Uma maioria absoluta não significa poder absoluto. Bem pelo contrário, obriga-nos a manter e a reforçar a relação de proximidade com todos os municípios e a um exercício permanente de diálogo aberto e franco com os partidos que são oposição, mas que fazem parte do projeto que os matosinhenses definiram para estes quatro anos”, refere a atual presidente.
Nos próximos quatro anos, a autarquia pretende focar-se em quatro pontos essenciais: a transição estrutural da economia, o combate às alterações climáticas, a habitação acessível e a mobilidade sustentável.
“Somos um concelho intergeracional. É assim que continuaremos a desenvolver os nossos projetos para os matosinhenses de maior idade independentemente da sua condição socioeconómica, como a ampliação da bolsa de cuidadores e a construção de quatro novos lares”, anunciou a autarca, detalhando que já foram submetidas as candidaturas ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES). Dois dos lares serão edificados em Matosinhos, um em Custóias e outro em Guifões.
Um acordo com o Instituto de Segurança Social será feito e assinado nos próximos seis meses de forma a “centralizar toda a resposta social na Autarquia num modelo integrado entre as políticas sociais, de emprego, de educação e de saúde”. Tendo como objetivo principal o de ter “uma política social robusta”, capaz de combater a “pobreza infantil por via de uma ação social escolar reforçada que permita uma efetiva integração social”, ter “um ensino profissional de qualidade” e uma “escola de segunda oportunidade que ofereça oportunidades de valorização profissional e pessoal aos jovens”.
No que concerne ao tópico da habitação, a autarca Luisa Salgueiro pretende a criação “de um dos primeiros programas de renda acessível do país”, que vai garantir a jovens e famílias o acesso à habitação. São aproximadamente 900 fogos: “500 por via do mercado privado, 155 por via municipal e 250 por via da administração central”.
“A sustentabilidade começa pelas boas contas do município e pelo controlo do endividamento que reduzimos historicamente no mandato que agora terminou. Temos músculo financeiro para acompanharmos o novo quadro comunitário e os financiamentos disponíveis no Plano de Recuperação e Resiliência, mantendo a nossa capacidade de sermos o município, entre todos do país, com a maior execução de projetos com financiamento dos fundos comunitários”, concluiu.