
De acordo com uma fonte da instituição, “já há falta de reagentes essenciais para identificar mutações de genes, bem como de outros materiais”.
Desde o início do ano que o CGM se encontra num vazio legal, já que o decreto-lei n.27/2012 estabelece que o CGM se manteria, “transitoriamente, até 31 de dezembro [de 2012], com a natureza de serviço desconcentrado” do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Em fevereiro de 2012, o Governo anunciou a intenção de integrar este Centro de Genética no CHP, mas a portaria ainda não foi publicada. “O INSA tem-se abstido de assegurar as necessidades de funcionamento do CGM, o CHP tem intervindo na resolução de algumas situações prementes, mas não pode avançar com processos de contratualização enquanto não for efetivamente a entidade responsável pelo centro”, esclareceu a fonte citada pela Lusa.
O CGM compreende, atualmente, as unidades de Genética Médica, Genética Molecular, Bioquímica Genética e Citogenética.