PUB
CIN Woodtec

Mário Almeida diz que a limitação de mandatos devia ficar na mão dos eleitores

Mário Almeida diz que a limitação de mandatos devia ficar na mão dos eleitores
“Quem é que sabe em Vila do Conde se eu tenho um comportamento democrático, sério, empenhado? São os deputados que votaram isto na Assembleia da República e os membros do Governo que os mandaram fazer isso ou é a população que me contacta todos os dias?”, questionou Mário Almeida, autarca cessante da Câmara de Vila do Conde.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

O presidente cessante da Câmara de Vila do Conde, Mário Almeida, afirmou que a prestação incapaz de ministros e primeiros-ministros dispensa a limitação de mandatos, criticando a lei, embora defendendo que deve ser aplicada a mais cargos políticos. Em entrevista à Lusa, o autarca sublinhou que a decisão relativa à limitação deveria ficar na mão dos eleitores. “Quem é que sabe em Vila do Conde se eu tenho um comportamento democrático, sério, empenhado? São os deputados que votaram isto na Assembleia da República e os membros do Governo que os mandaram fazer isso ou é a população que me contacta todos os dias?”, questionou.
Na véspera de concluir quase 40 anos na Câmara de Vila do Conde, Mário Almeida reiterou as críticas à referida lei, que impediu também a sua recandidatura à autarquia vila-condense nas últimas autárquicas. “Eu sei que não vale a pena criar-se uma lei de limitação de mandatos para primeiros-ministros ou ministros porque eles não conseguem nunca estar lá tanto tempo. A prestação do serviço é tão incapaz que ao fim de algum tempo as pessoas se encarregam disso”, sublinhou. Para Mário Almeida, a lei é “limitadora da vontade das pessoas”. Contudo, acrescentou, uma vez que foi implementada, “tinha que ser aplicada a mais titulares de cargos políticos e tinha que ser sem estas dúvidas que envergonharam o país”.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

PUB
PD- Literarura Infantil